Reiteram a mensagem, e o tom de ambas é a toda a hora categórico. São Almudena Grandes e Christina Rosenvinge; um Prêmio Nacional de Narrativa, por teu livro Os pacientes do doutor Garcia (Tusquets) e a outra de Músicas Atuais oito meses após lançar seu último disco, Um homem loiro. Velhas conhecidas, se cumprimentam com simpatia. Havia um cozido pendente. “Eu tenho dito que o Vasco faz o fantástico de Madrid”, diz a cantora. A autora confirma-o: “Porque eu tenho fervente até que se aborrece.
Os pratos de cozedura lenta, são excelentes para publicar; doar-lhe uma desculpa pra se erguer a cada vinte minutos”, sorri. Ambas poderiam conversar sobre isso cozinha, flamengo, poesia, e Margaret Atwood durante horas. Feministas contra a castração intelectual e a emocional, nada mais ser a pessoa começa a discursar de seus filhos e tópicos caseiros incalculáveis.
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A casa e os filhos estão gravados no nosso DNA. Vocês acreditam que os seus pares teriam tido a mesma discussão pro saudar? CHRISTINA ROSENVINGE: Eu lhe contava que eu comprei um aspirador de pó dessas que trabalham sozinhas. E estou convencida de que, se eu me encontro com Luis (García Montero, marido de Teresa), teríamos tido uma discussão quase calcada. As mulheres, a primeira coisa que fazemos é desenvolver uma moradia.
, E com a chegada destes robôs é libertadora. Conheço vários homens que vêem agora. A. G.: Totalmente, porém que são tão pronto que, claro, na mudança de costumes, eles ficam com o que até já se tinham perdido, que são os filhos.
Como lhes ia amar de limpar o pó? Ambas receberam um Prêmio Nacional esse ano. Qual é a 7ª mulher a receber o de Narrativa de um total de 68 premiados. Cristina, cuja ordem é a mais recente, é a quinta de 10 edições. Será que Estamos vivendo, afinal, uma modificação de questão a respeito as percentagens de homens e mulheres? A. G.: Eu tenho sido vice-campeão algumas vezes.
Desta vez, me pegou de surpresa. E eu te direi que no momento em que me disseram que eu era a sétima mulher, citou: “Não podes ser”. Isso era improvável. Concha Espina, Martín Gaite, Ana Maria Matute… Vamos lá, primeiro sobes ao monte Everest e, posteriormente, você tem as opções de ganhar o Nacional.
Mas antes ter recebido muitos homens de quem imediatamente não se lembra de ninguém, nem sequer de teu nome nem de romances com as que ganharam. As mulheres, ao que não tem uma existência escrevendo, não o ganham.