Pra Assistir Há De Sofrer

A ponte está cheia de pequenas demonstrações de tortura corporal, expressões artísticas que entendemos como normais na sua presença eterna no nosso imaginário coletivo. Estas doses de desgosto socialmente aceito, como os sapatos altos ou os espartilhos, não são uma invenção moderna: há bastante tempo em armários.

As mesmas roupas ante maneiras diferentes continuam a bater à porta da modernidade, não importa a data. Por que continuam indo da mão a dor e a moda? Como modelo inicial, poderá-se tomar a mudança dos pés como imposição física da moda sobre a anatomia humana.

Os 40,sessenta e quatro centímetros do recorde do Guinness para o sapato de salto mais grande apresentam quão dolorosa -e rápida – pode vir a ser a moda. Com o feminismo e a transformação social dos anos sessenta e 70, vieram as plataformas, antepuestas o salto, cujo suporte era de todo a pé até alturas desorbitadas que dificultavam o movimento de mulheres que pareciam.

Eis a lição da história, as vanguardistas plataformas têm um claro antecessor: os chapines, ou sapatos altos dos séculos XV, XVI e XVII, usados em Itália e Espanha. “Mesmo que as mulheres representam a maioria dos usuários de salto grande, não é um item exclusivo do gênero feminino: alguns homens bem como caíram rendidos aos seus encantos.

Um excelente modelo disso é o rei Luis XIV, que aderiu, juntamente com a sua corte, o elenco de adeptos do salto com a condição de que ninguém os transportar mais altos que ele. Parece que o emprego de salto grande e o poder que o leva a preservar um equilíbrio gracioso e curioso”, expõe Lúcia Merlo, doutora em Antropologia Social e Cultural da Universidade Complutense de Madrid. A história se repete.

  • Ciudadamarilla (discussão) 13:09 8 nov 2008 (UTC)
  • Sela a base
  • 2003 – “Missing You” – Big Dismal e Amy Lee – Believe
  • 1956: Pasadena Civic Auditorium em June 20, 1956 (Giants of Jazz)

Nos dias de hoje, os sapatos de salto alto são material de acalorada controvérsia. Por um lado, são um lisonjeiro estandarte de feminilidade que proclamam as primeiras marcas de vestuário feminino, modificando-se a cada coleção a tua maneira e tamanho, marcando a tendência. Marilyn Monroe teria claro.

a atriz norte-americana é a notável frase: “Dê a uma menina dos sapatos adequados e conquistará o mundo”. Teu desaparecimento-há neste momento meio século – impediu certificar se tivesse sofrido ou não os possíveis estragos de tua escolha. Cintura fina de vespa Subindo dos pés e das pernas, talvez o segundo centro da transformação do organismo seja da cintura.

Durante enorme divisão da civilização ocidental, a estética em crescimento e a figura considerada erótica eram coincidentes. Enfatizando áreas como bumbum e quadris, a cintura tem que ser, por contraste, o mais pequena possível. Pra essa finalidade, era primordial o emprego de espartilhos, que oprimiam a caixa torácica até extremos impensáveis para moldar a figura feminina. E em nossa época, estilistas como Jean Paul Gaultier, souberam recolher proveito desse objeto de outrora pra realçar a figura feminina, de um modo sensual e provocante, sem perder um pingo de modernidade. Quem não se lembra do famoso corpete dourado de Madonna?