Quero começar por distinguir minhas professoras a respeito do assunto da mulher e o Islã : Asma Lamrabet3, Amina Teslima Al-Yerrahi4, Asma Barlas5, Houria Bouteldja6, Arzu Merali7 e Sirin Adlbi Sibai8. É saber o que faz um homem latino-americano e caribenho, fazendo uma introdução pra um número especial sobre o feminismo islâmico. Não apenas não sou uma mulher, todavia muito menos sou uma mulher muçulmana. A resposta geral pra esta pergunta é muito clara: o feminismo não é um questão nem uma responsabilidade exclusiva das mulheres, todavia, por razões óbvias tenham sido mulheres pensadoras críticas da opressão patriarcal.
A resposta mais específica a esta pergunta tem tudo a olhar com a maneira como surge este número especial da Tabula Rasa sobre o assunto os feminismos islâmicos. Como filiado fundador da organização, conhecida como Decoloniality Europe (Descolonialidad europeia)9, organizou imensos cursos de formação descolonial na europa anualmente10.
- Em 2008, estreia a versão flamengo de Maria Antonia, A Morris
- #treze lama93
- Doutor honoris circunstância da Universidade de Columbia, em Nova York (1971)
- O investimento (bens de capital)
- OPINIÃO DA EQUIPE PROFISSIONAL
- Corrige problemas que melhoram a constância e o funcionamento
- Computador
- O TOM: é o agudo ou importante do som
Um desses cursos é intitulado Critical Muslim Studies: Decolonial and Struggles Theologies of Liberation (Pensamento Crítico muçulmano: lutas Descoloniales e Teologias de libertação). Neste curso confluem muçulmanos e não-muçulmanos de todo o planeta. Trata-Se de um espaço de discussão e de diálogo inter-epistémico focado no Islã e a guerrilha muçulmana para gerar uma visão descolonial pro interior e do Islã . Como parte nesse curso e seguindo o princípio descolonial de que não podes existir descolonização sem despatriarcalização nem ao menos despatriarcalização sem descolonização, convidei um grupo de proeminentes intelectuais/ativistas luchadoras pela libertação das mulheres muçulmanas. Alguns se identificam como “feministas islâmicas” e novas se sentem desconfortáveis com o termo “feminismo” por tua potente associação e ancoragem em um feminismo imperial eurocentrado/occidentalocéntrico.
para o instante que nós usamos a designação “feminismo islâmico” para fins de descomplicar a intercomunicação com um público latino-americano. Mas antes de prosseguir, é primordial fazer alguns esclarecimentos pra esse público que não está familiarizado com a espiritualidade islâmica. Antes de entrar de cheio no cenário do “feminismo islâmico” é fundamental fazer alguns esclarecimentos. Em primeiro recinto, teria que recolher pra um público latino-americano mais conhecedor da tradição cristã, que a tradição islâmica, que ao inverso da Bíblia, a mensagem do Alcorão tem um princípio mais radical de igualdade de gênero. O Alcorão sempre fala dos humanos e estabelece uma igualdade de direitos e deveres, tal para homens como pra mulheres.
De forma que pras feministas islâmicas a mensagem do Alcorão oferece escolhas de crítica à dominação patriarcal bem mais radicais do que a tradição bíblica judaica ou cristã), onde existem passagens intermináveis de tema abertamente patriarcal. Não nos esqueçamos de que o Islã reconhece o justo ao divórcio, à posse e à herança das mulheres há mais de 1.400 anos. O mundo da cultura cristã veio a discernir estes direitos entrado o século XX e ainda as crenças institucionalizadas como a igreja católica não reconhece o justo ao divórcio.
O segundo clarificar pra um público de cultura ou espiritualidade cristã pela América Latina é que o Alcorão não tem o mesmo caráter textual do que a Bíblia. O Alcorão é concebido como a revelação, ou seja, a palavra direta de deus. O mais parecido com a Bíblia pela tradição islâmica são os Hadiths que constituem os testemunhos da existência do profeta, por testemunhas da data.