“Eu Deitado Com Pessoas Que Com Um Dedo Move Portugal”

Não há ninguém neste nação mais de 30 anos que não conheça a Veneno. Ou 20. Mmm… Mesmo abaixo de 10 a reconhecem. Assim o garante ela mesma. “O mundo todo me viu na Internet”, celebra com alegria. O Veneno voltou com um livro de lembranças, o

Nem Puta, Nem Santa, exigindo pra si a condição de diva que a todo o momento lhe foi recusado. Também para semear de minas antipessoais o mórbido campo da especulação: em seu livro há pistas suficientes pra reconhecer alguns de seus compradores. Nesta empresa, hercúlea pra alguém de pouca biblioteca, a ajudou a jornalista Valéria Vegas: “Conheci a Cristina, há dez anos. Eu encontrei muito divertida e autêntica; eu contava anedotas e histórias diferentes das que conta pela tv. Particularmente descobri interessantes os códigos que giram em torno da prostituição de rodovia.

eu alegou que tinha que contar suas lembranças e, com tua perspicácia, ele respondeu-me que o fizesse, eu, que tinha estudos”. Cristina não lida bem com a eletrônica. O seu telefone, daqueles de capa, não suporta app. Não tem uma conta em alguma rede social.

É uma pessoa claro, à margem do napalm semântico com que rega cada conversa: “Sua existência é uma montanha russa, de vinho e rosas”, conta Valéria. “Se é um brinquedo quebrado? Talvez se caísse no esquecimento, porém ela é tão icônica que a gente não se esqueceu de você.

Tem desejos, mas não ambições. Vinha de se prostituir na via e as câmeras da constataram; a fama encontrou-a a ela e não o contrário. Nunca foi a um casting. Ela não tem filtro, continua como antes. Não sente que precisa ser correta, mesmo que entende ser educada e é muito carinhosa. Se tivesse um buraco pela televisão, tem que ser, necessariamente, a partir das dez da noite, se bem que ela ainda acha que se encaixa perfeitamente na Ana Rosa já que não acredita que faça nada de falso. Na verdade, é muito fofinha”. É hora de saber quem é hoje Cristina, a Veneno.

  • Usar uma folha em branco como refletor
  • Porta de Pizarro
  • Contato com pessoas potencialmente perigosas
  • 8 O homem, o mito, o viagra
  • Na Argentina: O Tango
  • Por Palenque – Café Madrid: Do tipo V-1.[98]

Cristina, por este mesmo sábado presentaste seu livro na sessão Ultrapop da sala Safari Disco Club de Barcelona. Conta-me como foi tua intuição ao apresentar-se perante o público. Saí ao palco com um video atrás do que você me vê um corpo humano que parece feito com o pc.

Usava um conjunto de Versace e corpete, aberto ao topo, com uma cadeia de caracteres. Vamos lá, eu nunca tinha visto um organismo como esse. Meço 1,setenta e oito e a estilista me dizia “Você faz ginástica ou algo dessa forma?” e, pela minha vida, eu peguei uma pesa.